Em Inhumas, cidade que fica na região metropolitana de Goiânia, o administrador e membros de um grupo de WhatsApp estão sendo processados por calúnia e difamação contra a candidata à prefeita pela Coligação “Inhumas Inovação”, Dra. Fabianne Leão. Intitulado “Na Casa da Bruxa”, o grupo, de cunho político, foi criado em 2019 pelo eletricista Joel José Monteiro e, ao longo dos anos, tem se destacado pela divulgação de conteúdos polêmicos.
A representação criminal Notícia Crime, peticionada junto ao TRE-GO pelo advogado Wandir Allan de Oliveira, afirma que Joel Monteiro “imputa à candidata à prefeitura fatos falsos, definidos como crimes, quais sejam, os crimes de associação criminosa e peculato”.
Fabianne se pronuncia em vídeo: “nos últimos dias, nossa campanha tem enfrentado novos ataques baixos, calúnias e difamações. Mas isso só mostra o desespero do outro lado. Como já esperavamos, eles não estão aceitando o crescimento que nossa campanha tem alcançado nessa reta final”.
“O mais triste não são as mentiras em si, mas o fato de estarem pagando para espalha-las, mas o povo de Inhumas é honesto e conhece a verdae”.( ) “Seguiremos firmes, com muita fé e trabalho, por uma Inhumas melhor”.
De acordo com a petição, no dia 25/09/2024, o denunciado teria publicado um vídeo calunioso e difamatório, onde ele diz: “Fabianne, que era secretária de saúde, usava dinheiro do Fundo Municipal de Saúde para comprar carros da empresa de Celso Borges, como comprovam os documentos. Ela era chefe desse esquema, que comprou dezenas de carros do próprio marido, dinheiro que poderia salvar vidas na saúde”.
“Esse é o maior esquema de corrupção na Secretaria de Saúde que Inhumas já viu. O Ministério Público e a Polícia Federal estão investigando contratos de compra de carros da empresa Neves Veículos, ligada a Celso Borges, esposo de Fabianne Leão”. “Fabianne agora é vice-prefeita e quer permanecer para continuar usando a prefeitura para beneficiar sua família com dinheiro público”.
A petição relata ainda que outros membros do grupo teriam feito a publicação de um vídeo em outro grupo de WhatsApp, contendo “conteúdo difamatório descontextualizado”, com a seguinte transcrição:
“A política de Inhumas não é para amadores. Na última semana, o Ministério Público pediu que a doutora Fabianne Leão devolvesse quase R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) aos cofres públicos. Isso mesmo, Fabianne é acusada de usar verba pública e não comprovar os gastos que fez durante a campanha de 2022. Entre os gastos, é possível ver algumas coisas, no mínimo, suspeitas, como é o caso do gasto de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) que Fabianne fez com a Premium Veículos, cujo proprietário é seu marido, Celso Borges. Ou seja, ela alugou carros da empresa do próprio marido. Os dados podem ser comprovados no site do Tribunal Superior Eleitoral, na prestação de contas de sua campanha. Outra informação que chama atenção é o aluguel de um imóvel na Avenida Bernardo Sayão com a Rua Tocantins. O imóvel foi alugado para a campanha de Fabianne por um valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais), e o proprietário do imóvel é seu sogro. Isso mesmo, ela alugou um imóvel do pai de seu marido. Usaram o dinheiro público para beneficiar a família. Se eles fizeram isso em uma campanha eleitoral, imagine se um dia forem prefeitos!”
Dr. Wandir Allan de Oliveira, advogado que representa a candidata à prefeitura, requereu judicialmente, junto à operadora de telefonia, informações completas dos demais citados na petição, identificados por seus respectivos números de telefone, para que sejam intimados.
Por fim, “requer a realização das diligências solicitadas, especialmente aquelas destinadas à identificação de um dos representados. Requer que seja instaurado inquérito policial para apuração dos fatos e posterior remessa ao Ministério Público para dar início à ação penal”.
O eletricista denunciado afirma que “já esperava” por um processo, pois vem fazendo forte oposição à candidata nas redes sociais e garante que está tranquilo. “Saberei me defender das acusações de calúnia e difamação contra a candidata do Progressistas”.